20.5.08

AÇÃO E REAÇÃO

Amantes da loucura. Nos olhos só. Corriam riam e iam. Os postes da rua. São tantos. Interligados, levam energia aos lares fechados. Olhando mais adiante dava para observar o movimento simétrico das pernas. E se os fito. Renegam-me. Renegando-me me regenero. Quando o sol bate na cara não se pode analisar o mundo. Se só. Somos pó. Se pó. É melhor não ser como se é. Uma cachoeira no quintal de casa. A música é sempre abstrata. No concreto do concreto tem muito cimento para carregar. No início cansa. Mas depois acostuma. A vida fica mais fácil. Mas têm prédios que não desabam. Meio ilusão isso. Aposto que não lhes restam nem escadas. Aparência. Estética. Estética? A estética do saber do sabido que soube que era sustenido e ficou triste no seu canto e não percebeu que poderia ser feliz ao lado daquele videogame. Coitado. Descanse em paz. Agora as cortinas sempre estarão fechadas. Mas lembre-se que ainda tem vida por aqui. É fachada. Assim ninguém me vê. Assim. Mais vale na vida ser mendigo. Esperar o tempo. Os prazeres da vida são tão caros. Morrerei com todos eles. Espero-lhe. Maldita culpa que nos fazem carregar. O amor é a grande perda de tudo o mais. Só os fracos o permitem. Vou correr. Entrar em forma. Antes que seja tarde. Que tal uma cerveja? Dá barriga. Daí não adiantaria o exercicío. Rezai-vos todos os dias e não temereis. Nem todo barco é verde. Compreendeu? Não? Então cala a tua boca. E outros orifícios mais...

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