16.2.12

“O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno em que vivemos cada dia, que formamos estando juntos. Há duas maneiras de não sofrer. Uma é fácil à maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte dele até deixar de percebê-lo. A outra é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.” (Marco Polo em “As Cidades Invisíveis”, de Italo Calvino, citado por Renato Modernell em “Os Jornalistas – O Romance do Carrosel”).

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