12.9.10

São duas horas da madrugada de um dia assim

No meio da multidão. O riso afogava o grito do suicidio agudissimo na sua face. "Eu nao quero isso!" Essa dor fixada como um calo na minha alma. Essa dor está sempre ali. Ora Bebo, ora danço, ora amo, ora choro. Oras, essa dor nao se esgota em mim. Os desejos oscilam: entre zero e mil. Kilometros por hora. Aí caio na angustia dessa arma sem esporas. Devo pedir a Deus que me permita lhe conhecer? Devo aceitar esse destino tao belo como um conto de fadas daqueles que se contam para a criança ninar? Não sei se a alegria faz parte de mim fora do dia-a-dia. Se eu sou uma pessoa amarga. Se eu sou uma pessoa contente. Prepotente. Feliz ou infeliz. Não convém jamais julgar o que não podemos julgar, amém. Sabe o que é o amor pra mim? É a novidade, a invençao, o inexplicável. O acaso. A supresa que liga o momento lúcido à fantástica ilusão. Eia coisa (...), embora eu queira nao sei de nada mais. Estou rouca. Acho que o tempo passou para mim. Ninguém pôde me enxergar. Espero que você entenda e nunca desista. Minha carcaça não é bondade, embora a verdade sempre mentirá para você. Entretanto, em mim o sentimento é pleno. Venha, venha. Só reconheça o perigo de um universo em chamas. Não convém jamais julgar o que nao podemos julgar, amém.

Juana Dobro

4 comentários:

Geyze Confessor disse...
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Juana Dobro disse...
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Juana Dobro disse...

Me mande um email: jdobro@gmail.com...

Quinta Série disse...
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