5.4.08

PARTE 2

Ela não tinha controle do que iria acontecer. Muito menos ele. Mas ainda não sabiam disso. Tudo parecia indiferente naquele momento.
Antes de mais nada o autor não poderia deixar de ressaltar que pouco sabe sobre as caracteristicas de seu personagem masculino.Vê-se que ele vem com uma dor e guarda um lado rancoroso e malvado, que não se expressa em seus atos ou em sua aparência. É alegre e inteligente. Alberto, se chama. Ela é cheia de extremismos. Foi cartomante na juventude. Aprendeu o equilibrio, mas ainda não sabe se equilibrar. Porém, sofre de melancolia. Escreve poesias nas horas vagas. Foi abandonada por seu amor (literalmente). Parece coisa de gente besta. Mas eu acredito que ela não seja. Melhor assim. Possui um senso estético aguçado, facil de perceber no seu gosto pelas artes.
Impulsos. Parecem que os dois são movidos a impulsos. Excrucitante! What the fuck is porra é isso?
Quase tudo que ela despreza num homem ele tinha. Mas nele pareciam vantagens. Engraçado. (silêncio) Essas carcteristicas contrárias acabavam por lhe dar tesão. Inexplicável. Para que o texto não se torne erótico, não é este o objetivo, voltaremos ao enredo chave.
Todos conversavam tranquilos sob a mesa e os longos papos. Melaine surtou. (sempre surta) Ah, Melaine era seu nome. Nomes, meros signos. Armadilhas da imaginação. Pois bem, ela pirou. Precisava fazer uma ligação. (estes fatos da vida de Melaine só se explicariam com um psicanalista, uma vez que ela tem fortes disturbios assossiados à problemas familiares grávissimos) Naquele lugar, há quilômetros da civilização, uma ligação era algo complicado. Mas ela quis realizar essa façanha e procurar um ponto que tivesse receptividade no aparelho celular. Não que ela seja presunçosa, mas é dificil de tirar de sua cabeça quando ela quer fazer alguma coisa. Teimosia de menina mimada. Coisa insuportável mesmo.
Foram caminhando até a porteira, há pouco mais de 600 metros de onde estavam. Melaine, Alberto e mais duas amigas, Sara e Clarice. É interessante falar de Clarice porque ela era a causa de muita coisa ali. Era ela quem havia apresentado Alberto a Melaine e programado o encontro. Havia muito tempo que ela tentava isso. Não sei bem ao certo o porque. Coisas de mulheres. Coisas de amigos. Tem pessoas que acreditam, talvez por bondade, talvez por interesse, talvez por superioridade, que podem se meter na vida dos outros. Dar arbitrios. Soou meio bruto isso. No caso de Clarice é a mais pura bondade. Ela é uma querida! Acredito que tem uma inteção pura de provocar momentos de prazer e reunir seus amigos. Em outras palavras. Seus amigos sempre lhe pedem para levar uma mulher e ou amiga para dar mais graça à essas reunioes. Nada mais. Não é de hoje que ela arma coisas deste tipo.
Enfim, estavamos rumo a porteira da chacará. Pegamos chuva. Andávamos sob uma escuridão quase total. Lua Nova. Melaine sentia um pouco de medo. Precaução seria mais correto. Chegaram no ultimo portão e nada de sinal no celular. Resolveram voltar. A chuva havia aumentado. Assim Melaine pegaria o carro e iria atras de sua tarefa estranha em algum ponto mais distante. Fazer uma ligação. Talvez há uns 2 quilometros dali. Em algum ponto onde as montanhas não interferissem. E foi o que fez.

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