Eu me vicio. Atinjo o êxtase e me deprimo. Choro pelos cantos. Pelos excessos. Tudo vêm em mim numa dose extra. Mas com limite de durabilidade. E se agora lhe pareço feliz, amanhã não o serei. Ou serei. Ou vice-versa. Não se sabe. Busco drogas ilícitas, lícitas, novelas, chicletes, raivas, amores, conhecimento, esporte, diversão, música, sexo, arte, solidão. E acabado no vácuo com a idéia mais abstrata e retrógrada da humanidade: eu nada sei. (Melancolia?!) Não encontro meu maldito caminho, nem em ruelas, nem em estradas de diamantes. Nunca mais, penso. Nunca mais. "Ter nascido me estragou a saúde".
Finjimos viver, Finjo viver, Fujo viver. Personagens cotidianos. Assombrações.
Cheiro minhas lágrimas nada alucinógenas. Como a cocaína elas trazem uma dose de esperança. Ilusão. Me delicio com minhas lágrimas. Auto confiança. Consumismo. Fuck. O amor é um sentimento suicída.
"O que eu sinto não ajo. O que eu ajo não penso. O que eu penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e hajo como se entendesse." Agora me explica, o que eu tenho de tão diferente de você?
Eu queria um montão de coisas. Não as quero mais.
25.3.08
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