10.3.08

“A luz no fim do túnel é um trem vindo na minha direção...”

Às vezes passamos dia e semanas inteiras sem que aconteça nada não habitual. São períodos vazios de histórias e emoções. E a vida se resume a dia após dia. A pessoa meio que enferrujada observa o seu redor. Rouba as emoções. Lê. Escreve. Murcha.
Pode ser bom. Quem sabe.
Longas cenas não me atraem. Talvez pela minha ansiedade. É como quando a vida perece se tornar um filme chato, exaustivo e sem trilha sonora.
Eu explodo constantemente, isso é real. Venho com tudo que é sentimentalismo e atitude num pacote compactado pronto para ser consumido. Exageradamente. Posso estar chorando e rindo em questões de minutos. Se hoje te amo isso nunca vai significar enternidade. Não por mal. Pois gostaria que assim fosse. Por razões da natureza mesmo.
Aí eu me surpreendo com o fato de não te esquecer. Uma vez que... deixa pra lá.
Atravesso um momento complicado. Fruto de tropeços passados. E deixo a mostra minhas feridas e fraquezas, carências e virtudes. O vício me condena. Não tenho escapatória.
Tesão, sono, medo, raiva, graça, memória. O dia seguinte sempre aguarda. Uma nova surpresa.

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