16.4.09

Pequeno poema

A impaciencia infinita é o meu desejo
quando muito penso, já não possuo
Mas eu ardo as vezes também sinto
Instinto amor extinto
É possivel que meu orgulho de alma
venha a sofrer com este simples confronto
Não me vês, mas sente
Assopre um pouco mais
Que este xale vira seda
e logo cai sobre meus ombros
Queria pode beijar-te além do tempo
e te confessar menina que sou
Só que esse mesmo sopro
A leve resistencia do sopro do vento
pode parecer provocar nela
uma luta interior
Pois ainda resta-lhe um espirito
apaixonado e violento
Eu necessito o excepcional
e quando me aproximo demasiado da terra
queimo um pouco o coração do homem
que consegue enxergar
nos meus olhos amargos
um pouquinho do meu lar
de pedras

3 comentários:

Anônimo disse...

Mas eu ardo as vezes também sinto
Instinto amor extinto...

Juana Dobro disse...

ou instinto
ou extinto

amor eu sinto...

Anônimo disse...

e é exclusivo.