28.9.08

Inespera-me

Eu perdi de vista meu destino. Peguei minha liberdade vermelha e por instantes mergulhei na noite como uma figurante do acaso. Não era eu não era. Oca. Nem sempre tudo termina no fim. Naquele dia, como se fosse para calar um pouco mais, isso se fez graça. Realmente temo o dia seguinte. Sempre tememos. Ora por gostar, ora por desgostar. Faço da vida um trapézio. E quando caio, caio em uma cama elastica que transporta para muito mais além do grito da dor. Acho que a meninice é meu contraponto. O motivo básico da minha vida é que em certa hora eu retorno do mergulho profundo e desato de rir do mundo. Eu tomei a iniciativa que era sua. Nunca imaginei que pudesse me surpreender. Tenho medo das pessoas, do que elas podem provocar em mim. Sou um cristal líquido. Não quebro quando líquida. Quebro em outras ocasiões. Não posso te agradecer assim porque você vai ficar sem entender nada. Eu não vou amar. Mas me apaixonarei em todos os momentos que forem necessários. Uma estratosfera de calma pousou aqui. E por aqui vai ficar. Momentos...

Um comentário:

Anônimo disse...

Um cristal liquido que ja se rompeu muitas vezes e se refez novamente....vai crescendo....a cada queda...e se tornando mais forte...te amo...me orgulho muito de ti....