19.2.06

há verdade? a verdade

Força e fraqueza
batidas desordenadas no coração
sou livre, mas e se o meu caminha já foi traçado?

Um dia chorei
tive medo
e encontrei a seriedade na alucinação

Silêncio

o amor eh piedade

Eis o sono
assim permaneço sozinha
presa numa infancia

nos mistérios da vida,
da puberdade

um erro

repudiando e amando

Como um grito mudo
entre o ser e o estar

E o azar, ainda não falei da sorte
e do bolo de marshmallow
da galinha que ciscava e naum via o sol

Perda total de memória

quanto ao todo
nunca sei

queria naum ter medo do escuro

Mas certas coisas resistem às explicações

AUTOINTERROGO-ME

e depois que se é feliz?

Nenhum comentário: