19.2.13

Podes explicar o baixo de cima?

Que é isso de tronos/ onde sentam as verdades/ não deves saber das marés/ do sal que carrega o mar/ Exuberante transição/ Se na morte vês a vida/ a vida pra si é ficção/ é uma bola de cristal que pressente/ e pede todos os dias para o coração dizer não/ A intensidade reflete/ uma leve luz/ Mas os jovens imaturos carregados de registros/ escondem sobre os braços suas obras inacabadas/ ditando regras sem emoção/ 20 pés de diâmetro/ "a realidade não se mede"/ diz a rainha cheia de lágrimas/ "O brilho está no olho"/ virou-se sem direção.

16.2.13

Nova era me espera

As circunstâncias me disseram vá embora. Não há mais céu nem estrelas apenas uma alta montanha na qual percorrerei o despenhadeiro até conseguir visualizar algo em que eu possa confiar. Chove pedras, mordidas, arranhões, mortes e esfolada minha pele perdura para seguir adiante essa viagem. No alto eu posso olhar a estratosfera, a calma. Mas não nego... esse barulho ainda me aterroriza. Um tambor de madeira e couro soa dentro de mim como um soco que me é dado a cada segundo-vida. As paredes de ouro sólido cobrem o seu redor enquanto observa tudo pelos parapeitos dessas janelinhas minúsculas que você chama de verdade. Suas palavras sujas me jogaram nesta arena da derrota. Se não fosse minha alma guerrilha quem sabe teria chegado no seu desejo de me ver morta. O jejum pesou até mesmo para o papa, mas aqui não se renuncia na mídia universal. Minha renúncia é calada. Nenhum homem deveria fuzilar a alma de uma mulher. À esses eu diria, covardia.