12.2.09

Um brinde à rotina

E eu caibo
É meu copo
Sem mil lascas

Entre o desejo
Invado
Sua alma cálida

Cachorro
Chamo-o a mim
Sem danificar
Esta erva fina

Desço-lhe
As meias
E tu desces sobre mim

Para que o mundo veja
As galáxias rodopiem
Nossos risos condenam
A dor, passado

É amor
De verdade
E não descrevo
Pois não há palavra nesta intensidade
Vejam bem

E se ando nessas parreiras
Nunca foi por vontade
Pode ser merecimento

Nós devoramos os crocodilos
Aqui jazem jazidos

Pois agora nos permitimo-nos
Um infinito azul
Seja céu
seja mar (e as piegas estrelas.........)

Eu te abraço
Em dobro
E confesso
Nunca amei

Outro

Com a mesma certeza

Minhas perguntas
Têm respostas

Ó pai
Ó Pai

Fecham-se os medos.